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Nacional quer recuperar confiança contra a Ponte Preta


O técnico Arthur Bernardes mal teve tempo de voltar ao Nacional e já tem um desafio gigantesco. Nesta terça-feira, o Leão da Vila Municipal enfrenta a Ponte Preta pela Copa do Brasil. Lanterna em seu grupo no Estadual e em meio a muitas dívidas, o clube encara a partida como a chance de virar a chave tecnica e financeiramente (uma vez que caso se classifique, o prêmio da CBF é de R$ 600 mil), mas o treinador é mais realista, e encara o duelo como uma oportunidade de mostrar determinação para a torcida.

Para Bernardes, o foco tem que ser na Série D e no Estadual, usando a Copa do Brasil como uma forma de mostrar que a equipe está comprometida. Como? Fazendo um bom jogo contra a Ponte, independente do resultado.

- O tempo é ruim, porque é pouco, é ingrato. Vamos entrar numa competição da envergadura de uma Copa do Brasil, que hoje é uma das mais importantes para se chegar à Libertadores, então qualquer equipe com maior potencial de investimento vai pensar em chegar a essa competição internacional. Nosso foco tem que ser o Campeonato Brasileiro e o Estadual. A Copa do Brasil é uma consequência de um trabalho que fizemos no ano passado. Como a capacidade financeira do clube ainda é deficitária, você não pode competir em altíssimo nível como gostaríamos. Então o nosso trabalho contra a Ponte Preta é tentar fazer um jogo onde possamos adquirir credibilidade com o torcedor para a sequência do nosso trabalho. A gente não pode fazer feio - disse.

O treinador do Nacional, que comandou o time em 2017, e que chegou a aceitar uma proposta do futebol asiático no início deste ano, poucos dias antes da pré-temporada, explica o motivo de seu retorno repentino.

- Avisei para o presidente que eu estava recebendo uma proposta, que já estava praticamente sedimentada, com pré-contrato e tudo e só faltavam as passagens. Foi muito rápido e fui obrigado a tomar essa decisão. Só que depois eu não sei o que aconteceu, acho que alguém entrou por um outro lado para atrapalhar a transação e aí já não depende mais de mim. Isso será uma questão Fifa futuramente. Não preciso mencionar para qual clube eu ia. Isso é uma questão pessoal - explicou.

Bernardes revelou ainda que a proposta para voltar ao Nacional surgiu por acaso, enquanto ele ministrava um curso em Manaus no último final de semana.

- Seria muito cômodo pra mim trabalhar depois do jogo da Ponte Preta. Seria mais seguro e mais tranquilo, principalmente porque o momento em que o Nacional está é complicado, tentando se reabilitar no campeonato. Vim a Manaus para dar um curso, não para trabalhar no Nacional. O que aconteceu foi uma coincidência de eu estar aqui, assistir ao jogo, e quando eu ia voltar a gente começou a conversar, e aí aceitei a nova proposta de trabalho. Não tenho nem roupa para ficar aqui. Vou ter que ir ao Rio de Janeiro pegar minhas roupas - concluiu.

Fonte: Globo Esporte AM

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