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Nacional recebe multa de R$ 2 mil por injúria racial de torcedor contra assistente


O Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas condenou o Nacional-AM a pagar uma multa de R$ 2 mil por conta da suposta injúria racial de um torcedor contra o assistente Uesclei Regison Pereira dos Santos, durante o jogo entre o clube e o Princesa, no dia 20 de fevereiro, na Arena da Amazônia.

O Naça foi enquadrado nos artigos 213 (deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto) e 243-G (praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência), todos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

A Procuradoria propôs transação disciplinar, que foi aceita pelo clube, com pagamento de multa de R$ 2 mil, além da obrigação de medida de interesse social, com realizações de campanha contra atos de racismo durante os jogos em que participar, nas redes sociais, internet e demais mídias, iniciando já no próximo jogo, no sábado, contra o Rio Negro.

Princesa também é multado

O TJD-AM decidiu, por unanimidade de votos, também condenar o Princesa do Solimões, incurso no artigo 213, mas com a multa de R$ 1,5 mil. Esse valor será destinado 50% para a Fundação de Apoio das Instituições de Proteção a Pessoa Deficiente (FADA). o Restante deverá ser pago no prazo de três dias.

Entenda o caso

O assistente Uesclei Regison Pereira dos Santos afirmou ter sido vítima de injúria racial na partida entre Nacional e Princesa, na noite desta quarta-feira, na Arena da Amazônia, pela quarta rodada do Campeonato Amazonense.

Uesclei afirma que foi chamado de macaco por um torcedor que encontrava-se na torcida do Naça. O jogo chegou a ficar paralisado por cerca de cinco minutos, a pedido do auxiliar, que identificou o agressor no mesmo momento.

Homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) chegaram a conversar com o quarto árbitro, mas ninguém foi detido ou encaminhado para prestar depoimento. Segundo a FAF, os policiais informaram que estavam atrás do bandeira e não ouviram qualquer insulto de natureza racista.

A ofensa teria acontecido quando o jogo estava 2 a 0 para o Nacional. O lateral Paulinho chegou a fazer o terceiro gol, no segundo tempo, mas Uesclei marcou impedimento, alegando que o atacante Romarinho, que estava embaixo da trave, teria participado do lance.

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