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Mais uma final para a conta de Sérgio Rodrigues, do Fast Clube


Em entrevista à Rádio AGazeta da Tarde, o executivo do Rolo Compressor conta sobre os reflexos da temporada que levaram o clube à final do 1º turno do Campeonato Amazonense.

Humildade, foco no trabalho e grande resultado como consequência. Estas três receitas se tornaram evidentes na vitória do Fast Clube sobre o Rio Negro, na tarde deste domingo (25), na Arena da Amazônia, pelas semifinais do 1º turno. Como toda gestão no âmbito do futebol tem um dedo de um dirigente dedicado a focar em meios que atinjam o objetivo de forma mais nítida, o clube logo encontrou em Sérgio Rodrigues um exemplo desse trabalho.

Para à equipe da AG, o diretor executivo de futebol comentou sobre o desempenho do elenco na partida em que o time derrotou o Galo por 4 a 1, bem como demonstrou otimismo sobre a decisão contra o Penarol nesta quarta, marcada para o Floro de Mendonça, em Itacoatiara. Sérgio ainda sim pôde mencionar pontos importantes sobre a então contestada pré-temporada na Venezuela, que, segundo ele, foi de um grande aproveitamento.

AG: Sérgio, na pré-temporada que o Fast Clube realizou na Venezuela, o time aproveitou cerca de seis atletas daquele país, que se juntaram ao elenco tricolor, e nesse grande período, nomes como o Jhorman (que marcou dois gols na partida de ontem) têm se destacado até o presente momento na temporada. O que dizer sobre o desempenho de cada um deles, e ao que eles agregam sobre a união com o elenco?

Sérgio Rodrigues: Como exemplos, o Navarro (volante) e o Parra, que já teve o nome divulgado no BID, porém, ainda não estreou, já disputaram competições a nível internacional, como a Libertadores e a Copa Sul-Americana, para nós foi uma grata surpresa, porque são atletas que dão o seu máximo, são disciplinados, os primeiros a chegar e os últimos a sair e são de uma cultura de respeito muito grande. Isso nos deixa muito felizes, como precursores de trazer atletas do exterior para o Fast, pois eles demonstraram bastante paciência, mesmo porque tivemos problemas com o BID, com inscrição, e em face a isso os preparamos em alto nível para jogar, e quando assim tiveram condições, eles mostraram os seus valores em campo.

AG: Dias antes da partida contra o Rio Negro, se via uma ampla repercussão de diversas declarações do técnico Aderbal Lana sobre o fato de que ele levaria o time alvinegro para a final. Em algum momento o elenco ou até mesmo a diretoria teve em si um sentimento de desvantagem quanto ao fato de o treinador adversário apontar um favoritismo para si?

Sérgio: Não. E também discordo de que o Rio Negro tivesse sido o favorito, mesmo porque o time estava com um ou dois pontos atrás, e nós ficamos com seis pontos. Fomos o segundo clube a fazer pré-temporada fora do Brasil, enquanto que eles se prepararam uma semana antes da competição. Não foi uma mera coincidência, nós éramos de fato favoritos, pela qualificação que temos, pela preparação e pelo elenco que montamos, Não penso que só porque o Lana – respeito muito a história dele como treinador - disse aos quatro ventos que iria para a final que faz com que o Rio Negro fosse favorito. Nossos atletas receberam isso como um grande incentivo, não batemos em ninguém, não respondemos à altura, nossa resposta foi em campo. Posso dizer também que sobre a partida de ontem, o favoritismo não existiu.

AG: Para que o torcedor o conheça melhor sobre seu estilo de trabalho, de filosofia, gostaríamos que você descrevesse um pouco sobre a sua trajetória e sobre sua reação ao convite para assumir a gestão de futebol do Tricolor de Aço.

Sérgio: Em relação ao trabalho feito, é um trabalho que iniciou em 2010, lá no Penarol, quando fui campeão, depois, estive no Brasília, Tocantinópolis, Interporto, contendo classificação para a Copa do Brasil, acesso, etc. Já no ano passado, tiramos o Penarol da Segunda Divisão e colocamos de volta na elite, nos classificamos entre os quatro melhores, mas perdemos para o tapetão, onde caímos pra quinto. Este ano recebi o convite do Cláudio Nobre para assumir a diretoria executiva de futebol do Fast Clube, e ele me deu carta branca para montar uma equipe competitiva, contratando atletas que já trabalharam comigo em outros clubes e sempre respeitando o orçamento condizente à realidade do clube. Sobre este convite posso dizer que fiquei muito feliz, por estar na minha nona final consecutiva em seis anos de trabalho como gestor, sobre finais de turno ou de campeonato. Não é à toa que me sinto feliz por estar aqui, e posso externar mais a minha felicidade se nos consagrarmos campeão.

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