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Amazonense João Moreira faz aquisição de novo clube nos EUA e cogita ter atletas amazonenses


Com o intuito de alavancar o futebol feminino, novo clube pretende formar uma academia da modalidade em Manaus, a fim de se tornar formador de novas atletas.

Consolidando uma longa jornada na carreira, entre despontar na seleção da Guiana Inglesa, passar por diversos clubes da América Central, até chegar nos EUA, nas divisões inferiores do futebol, o goleiro amazonense, João Moreira, 24, parte para mais uma nova empreitada no âmbito internacional: administrar 50% de um desconhecido clube: NCW Alliance FC, que disputa atualmente a Northwest League, entre times amadores no país.

Além de atuar em sua destemida função no Newhall Premier FC, que disputa a UPSL/PDL, equivalente à terceira divisão norte-americana, o atleta terá a chance de conciliá-la com a sua mais nova função, com o intuito de trabalhar com o futebol feminino e torná-lo como um clube formador de talentos natos para a modalidade no país. Em entrevista, João conta em detalhes como seria possível tal consolidação, uma vez que tem a intenção de contar com atletas brasileiras, de todas as localidades, inclusive do Amazonas.

AG: João Moreira, além de atuar no Newhall Premier FC, você estará também atuando como empresário, com 50% do NCW Alliance FC. O que te levou a comprar esta parcela desse clube e investir no mercado do futebol feminino?

João Moreira: Quando eu recebi essa proposta, no início, pensei o seguinte: “ah, isso não tem nada a ver comigo, não faz o meu estilo”, mas logo em seguida repensei, porque sou uma pessoa que gosta de dar oportunidades, principalmente em se tratando do futebol amazonense, que sabemos que não está ainda naquele auge, que está se levantando, com o Manaus na Série D, e com o Iranduba e o 3B com ótimas organizações, e isso me chamou muito a atenção, pois no Amazonas tem muitas garotas nascendo para o futebol e tem possibilidade de fazer carreira dentro dos EUA, que tem um futebol muito forte. A minha intenção é reforçar o meu time, criar um intercâmbio para atletas brasileiras que queiram vestir a camisa do meu clube, e poder fazer uma carreira futebolística aqui.

AG: Você fala sobre trabalhar com o futebol feminino, com base no sucesso do Iranduba e 3B, que possuem estrutura melhor, agora como será feito esse trabalho focando o futebol feminino, principalmente com atletas daqui do Amazonas, e se existe a possibilidade de abrir um núcleo para preparar essas atletas para jogar nos EUA?

João: Sobre essa questão, pretendemos trabalhar nesta mesma idealização, mas da seguinte forma: já estamos com um projeto de montar uma academia em Manaus, de montar uma equipe, para se deslocar até o interior do Estado, a fim de buscar talentos, para leva-las para a capital, e essas jogadoras irão trabalhar na nossa academia, que pretende se chamar New Washington Alliance Academy, recebendo toda a capacitação futebolística e de idioma, fundamentais para se tornarem reforços em potencial para a equipe, ou seja, vamos começar todo esse processo do zero, com o intuito de trabalhar o mesmo padrão que será trabalhado aqui, de modo a que possamos formar boas jogadoras e dar oportunidade a elas, dando-lhes a qualidade que precisam.

AG: Há um prazo para que esse projeto seja realizado em Manaus? Há diretores, professores locais capacitados, ou locais que poderão receber o projeto, visto que você é o idealizador, mas também estará atarefado com a sua função de goleiro do Newhall Premier FC?

João: Há quatro dias, assinei um contrato via internet, por conta dos treinos diários e jogos que tenho realizado por aqui, e foi enviado a Washington para que o mesmo fosse avaliado. Creio que dentro de 15 dias estarei dando início a este projeto, e agora, no mês de junho, estarei em Manaus iniciando o trabalho de estruturar a equipe que irá trabalhar no projeto, e até meados de novembro ou dezembro, já começar a receber as meninas da capital e do interior para dar início aos treinamentos. Não possuímos local definido ainda, algo que vou sentar com a equipe que vou analisar e escolher os nomes, dando preferência às pessoas que trabalharam comigo à frente da minha carreira, nisso cito o caso do Ademir Maquiné (ex-diretor do Tarumã), que poderia também estar à frente deste projeto, além de outras pessoas que estarei analisando mais à frente. Temos a intenção de levar um diretor do nosso clube aqui, que é o Javier Reina, mexicano, no qual conversamos e ele me sinalizou favoravelmente à vinda dele à Manaus, para também ajudar a auxiliar no projeto, supervisionando-o a cada quinze ou vinte dias. Posso adiantar que teremos uma estrutura que nenhum time da primeira divisão possui hoje, de capacitações em todos os segmentos, realmente para fazer de nossas meninas atletas qualificadas para brilhar no futebol.

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