Governo atrasa pagamento e gramado da Arena AM vira casa de fungos e lagartas
Palco de quatro jogos da Copa do Mundo de 2014 e seis da Olimpíada Rio 2016, o gramado da Arena da Amazônia, em Manaus, virou casa de fungos e lagartas. O motivo foi a paralisação das atividades por 12 dias por conta de salários atrasados.
Após negociação, o trabalho de manutenção do estádio retomou nesta segunda-feira. Havia sido paralisado porque o Governo do Amazonas, que administra o estádio, deve dez meses de salários. Além da Arena da Amazônia, as atividades de outros dois estádios de Manaus, Carlos Zamith e Ismael Benigno (Colina), também haviam sido paradas.
A situação foi resolvida em curto tempo mas, no futuro, a empresa pode tomar novas atitudes. E uma delas, de acordo com uma fonte de dentro da Greenleaf, que não quis revelar seu nome, será ficar de fora da licitação que ocorrerá a partir de maio de 2019. O motivo são os constantes atrasos que passam de governo para governo.
Serviços nos gramados
A Greenleaf realiza serviços diários de poda do gramado, irrigação de acordo com as estações do ano, necessidades hídricas, adubação, controle de pragas, doenças e ervas daninhas. Além de operação do sistema de drenagem a vácuo, descompactação, aeração para facilitar a oxigenação do solo, cobertura de areia para nivelamento leve do solo e limpeza e eliminação de palha e excesso para estimulação ao desenvolvimento de raiz e novas folhas.
Estádios da Copa do Mundo
A Arena da Amazônia e os estádios Carlos Zamith e Ismael Benigo (Colina) foram construídos/reformados para a Copa do Mundo. A capital amazonense recebeu quatro partidas que foram realizadas na principal praça esportiva, construída com um custo de R$ 669,9 milhões. O Zamith teve um investimento de R$ 17 milhões e a Colina de R$ 21 milhões.
Fonte: Globo Esporte AM / Silvio Lima
